O autor não deve estar preocupado em
escrever para ser adotado na escola, mas deve preocupar-se que a sua obra,
tenha tanta qualidade que a educação deseje adotá-la. Machado de Assis nunca
escreveu para escola, todavia sua qualidade literária é tanta que é impossível
uma educação que se preze não se debruçar sobre o que este grande literato
escreveu.
Com o cordel não pode ser diferente, o
autor deve se esmerar naquilo que produz que fatalmente seus escritos cheguem
aos estudantes de todo o país. Recentemente tivemos três cordéis da Luzeiro
adotados pela Secretaria de Educação da prefeitura de Japeri no estado do Rio
de Janeiro. Os títulos são A guerra dos Passarinhos de Manoel D’Almeida Filho;
O Gato de Botas de Josué Gonçalves de Araújo e o Hino Nacional em Cordel de
Cacá Lopes.
Cerca de trinta mil exemplares foram
destinados aos alunos da rede municipal para que tenham contato com este gênero
literário que vem encantando o Brasil de norte a sul. Parabéns aos autores e
capricho para aqueles que querem ver as suas obras se perpetuando, lembrem-se
da máxima “que o cordel deve ser difícil de fazer, mas fácil de entender”. O cordel
tem galgado grandes patamares, mas ainda temos milhões de brasileiros para
atingirmos com a sua beleza poética.
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